segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Querido diário romântico...

Me sinto na obrigação comigo mesma de dizer que isso aqui é uma palhaçada. Volto aqui quando a vida amorosa está muito boa ou muito ruim, ou os dois.

Fico pensando no resto da vida, e em como parece por aqui que eu não me preocupo. Mas enquanto escrevo me dou conta que o resto não me faz sofrer tanto. Eu posso mudar de emprego, posso mudar de curso, posso mudar de cidade... mas mudar de amor me desestrutura. No fundo, eu queria mesmo é que um deles conseguisse ser tudo. Sim, ridículo e egoísta, eu sei.

No fundo, venho pra cá quando não estou conseguindo pensar, e no momento está muito difícil. Tenho atrás da orelha uma pulga que apesar de ser absolutamente perfeito ao vivo (fucking hot, sexo inenarrável, querido e extremamente respeitoso e cavalheiro, fuma um, curte gatos (precisa mais?), curte muita música boa, curte bons filmes) escreve que nem um favelado. Essa é a pior parte e eu não sei como lidar. A vida eletrônica (escrita) dele é uma piada, a acadêmica é provavelmente inexistente, a profissional é de garçom.

E que fique claro, não tem a ver com dinheiro. Ele inclusive parece estar muito bem nesse quesito. E mesmo que não estivesse, eu não podia me importar menos. Meu problema é intelectual mesmo, tenho medo de que esse fogo todo passe e a sobra seja um apego extremo (already here) a um cara meio brainless. Tá, ele realmente não é brainless, mas todo mundo entendeu.

(...)

Tempestade em copo dágua, eu sei. Se eu gosto dele é isso que importa e daí se ele escreve bizarro, né?
Eu sei. Até já atualizei o okcupid.

(...)

Mas cara, o face é foda. Eu não quero meu nome associado a um cara que tem aquele tipo de facebook, de boa. Os defensores do amor me odeiam agora, eu sei. Mas se amor já não é só sexo, então vai ter que caber tudo o que eu achar relevante.

(...)

AcaBo de reler e escrevi "amor". SHIT.

(...)

MI.

2 comentários:

  1. Hm, tamo junta nessa. Também vejo que volto para meu blog quando o resto parece visão pós-tornado. Acho que lá acabou virando um lugarzinho só meu, em que escrevo o que não grito ao vento. Ninguém vai ver mesmo...

    Posso demorar, mas às vezes bato na tua porta. E sempre gosto de te ler.

    Abraço

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  2. Muito bom chegar aqui e ver alguma coisa, eu sempre juro que sou só eu aqui.

    Abraço

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