a arte de escrever um abstract para a aula sobre um artigo a respeito da independência da escócia em comparação com a do kosovo (vinte anos antes) sem fazer ideia do que se está falando, e com cerveja, cigarro, whisky, anfetamina, ácido, mais cerveja, bem mais cigarro, loucura de internet, loucura ao vivo, invasão de domicilio da amiga caridosa, beck, mais cigarro, coca-cola, doce, pinhão e mais cigarro na cabeça.
4:02 e não me atrevo a dormir. nem conseguiria. nem posso. nem quero. nem vou. party hard, work harder. fuck even harder when you have the time. hell yeah.
hope this lasts till morning. and the following night, serei hoadie (é assim?) de performance de bambolê. e laika sexta. e filme sábado. e jam domingo. e as telas a janela, pra poder abrir a janela quando voltar pra casa?
pobre teresa. it had to be said, quando vê me envergonho. ou não. ai. tá, back to work.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
como assim?
tem uma dorzinha bizarra no fundo da minha garganta, como quando a gente quer chorar e não consegue. junto com ela a falta de ar que causa os suspiros constantes. e uma felicidadezinha filha da puta lá no fundo, justificando a porra toda e não me deixando não dar bola.
fico me perguntando qual é o nível de realidade de tudo, não só do que não é real. o que significa que eu não tivesse sentido isso assim por muitos anos? se é que já senti assim... honestamente parece que não, mas não quero tirar conclusões precipitadas. o que significa sentir isso justamente agora? e a causa, onde eu enfio? na lista de "links divertidos"? na mala de viagem, pra levar embora comigo? no cu?
meu caráter ansioso precisa de presença, de abraço, de cheiro, de cabelo e de ombros pra usar de travesseiro. meu coraçãozinho retardado fica perdido batendo no vazio sem apoio e tropeça, dá um nó em si mesmo (e dói)...
ao mesmo tempo já tenho um apoio, mas que cada vez me serve menos, porque eu cada vez sirvo menos. quem dera fosse só uma bengala, daí eu podia quebrar no meio, despedaçar direitinho e jogar no entulho, e não pensar mais nisso. mas né, não dá pra sair por aí despedaçando as pessoas, principalmente quando elas são ótimas e a pervertida que planta amores impossíveis no próprio corpo é você.
saudade só existe em português, mas agonia é universal. e acho que o momento é meio mundial mesmo...
fico me perguntando qual é o nível de realidade de tudo, não só do que não é real. o que significa que eu não tivesse sentido isso assim por muitos anos? se é que já senti assim... honestamente parece que não, mas não quero tirar conclusões precipitadas. o que significa sentir isso justamente agora? e a causa, onde eu enfio? na lista de "links divertidos"? na mala de viagem, pra levar embora comigo? no cu?
meu caráter ansioso precisa de presença, de abraço, de cheiro, de cabelo e de ombros pra usar de travesseiro. meu coraçãozinho retardado fica perdido batendo no vazio sem apoio e tropeça, dá um nó em si mesmo (e dói)...
ao mesmo tempo já tenho um apoio, mas que cada vez me serve menos, porque eu cada vez sirvo menos. quem dera fosse só uma bengala, daí eu podia quebrar no meio, despedaçar direitinho e jogar no entulho, e não pensar mais nisso. mas né, não dá pra sair por aí despedaçando as pessoas, principalmente quando elas são ótimas e a pervertida que planta amores impossíveis no próprio corpo é você.
saudade só existe em português, mas agonia é universal. e acho que o momento é meio mundial mesmo...
sexta-feira, 18 de maio de 2012
audience
Tem alguém olhando atrás da tela. De outra tela, longe,
infelizmente inalcançável. Mas é como se estivesse aqui, atrás de mim, olhando
a tela junto comigo.
Tudo o que eu fizer aqui está irremediavelmente sendo
assistido, e, por mais que a agonia embrulhe meu estômago e acelere meu coração
enquanto eu escrevo, agora seria covarde parar.
Mesmo porque, enquanto eu não parar é como se eu pudesse sentir
a respiração quente atrás de meu pescoço, olhando a tela daqui. Essa
respiração tira a minha, e isso não se sente escrevendo pro escuro.
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