quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sobre o nome

What's in a name?


(Segundo post e já tem epígrafe. Eu disse que ia ser maçante, não disse?)


Ok, ao que interessa.


Partiremos do seguinte pressuposto: meu nome é Rita. Ou ritta. Meio caminho andado.


Linna, bom, soa bem com Rita. E a palavrinha que daí vem diz algo sobre moi, se é que posso dizer que sei se e o que alguma coisa diz sobre moi, quand je ne sais pas comme je suis. Enfin...


Ritalina é o nome comercial do Metilfenidato. Medicamento esse utiizado no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). É um potente inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina. Bloqueia a captura das catecolaminas pelas terminações das células nervosas pré-ganglionares; impede que sejam removidas do espaço sináptico. Deste modo a dopa e a nora extracelulares permanecem ativas por mais tempo, aumentando significamente a densidade destes transmissores nas sinapses. O metilfenidato possui potentes efeitos agonistas sobre os receptores alfa e beta adrenérgico. Eleva o nível de alerta do sistema nervoso central. Incrementa os mecanismos excitatórios do cérebro. Resulta numa melhor concentração, coordenação motora e controle dos impulsos.


Não que eu saiba por experiência (óbvio).
Na verdade, né, http://pt.wikipedia.org/wiki/Metilfenidato.


Enfim, é uma baletinha que ajuda a criatura a ter foco (algo difícil para a moça que vos escreve), a manter a atenção, o estado de alerta e o bom humor e ainda te deixa com uma sensação de esperteza linda, linda. Não quero soar drogada, isso não é pra ser o blog de uma viciada em crise (embora prevejo que possa parecer, em alguns momentos), mas convenhamos, pode ser bastante útil.
At the same time, quando mal utilizada... Prefiro não me delongar aqui, muito embora curta mal utilizá-la. Às vezes a gente precisa ser ligada na tomada.


De uma maneira ou de outra, o nome aqui expressa a necessidade química de ajuda para tarefas que outras pessoas acham simples, como frequentar aulas, trabalhar, limpar a própria casa e coisas do gênero; e expressa a potencialidade autodestrutiva da moça, quando mal utilizada (a potencialidade, não a moça).


Autoanálise à parte, no fim das contas só achei divertido.

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